ela tá errada. não é solução, mas uma alternativa que é mais viável. complementa as outras.
mas pede pra tua turma anular o voto então, porque o Olívio não pensa muito diferente: http://www.polibiobraga.com.br/ultimas_noticias_detalhe.asp?ID=26666
alvaro: eu vi esse debate e não lembro dessa declaração. pode ser em algum momento que cochilei ;)
em todo caso, do mesmo jeito que a Yeda não diz da onde vai tirar o dinheiro pra reestruturar o estado (que nós sabemos que é cortando algumas coisas em alguns pontos) justamente pra não ser impopular, o Olívio também ta nessa política de agradar a maioria.
me parece óbvio que alguém que apoia o mst e tem idéia do problema de concentração de terras não pode apoiar uma empresa como a stora enso que vai possuir sozinha cerca de 300.000 hectares.
caso tu não tenha entendido, o debate aqui não é Yeda e Olívio. eu postei aquilo porque nós sabemos que a Yeda vai ganhar. Tu tem alguma dúvida? Se tu olhar mais pra baixo, vai ver que postei do Lula também. A preocupação não é fazer panfletaço, mas de saber que concepção tem nossos governantes.
todas as empresas juntas terão de area plantada no RS de apenas 3,5% do estado. Estão fazendo uma tempestade em copo dagua . A quem será que interessa? Nào será a empresas europeias como a Finlandia que está perdendo mercado e que tem 60% de seu país plantado com eucalipto? Pessoal Tem muito pampa salvo ainda
Retirado de recente publicação do Núcleo Amigos da Terra: "A perspectiva é de que parte dos 8 milhões de hectares que ainda restam sejam substituídos por monoculturas de árvores."
- Levando em consideração que o RS já possui 400 mil ha plantado de árvores para benefício da madeira (pequenos, médios e grandes plantadores em todas as regiões do RS); - Levando em consideração que a perspectiva anunciada dos três projetos de celulose para a zona sul, de acordo com os números anunciados nos projetos das empresas, é de que o estado deverá chegar a uma área plantada de 800 mil ha (3% da área total do RS). 1 milhão é um número superestimado;
São, então, 400 mil ha de terras agricultáveis e que estão sendo compradas legitimamente de produtores que já usam para fins comerciais (pastoreio, no mínimo) necessários para atingir o número anunciado. Na sua linha de raciocínio, são 5%. Os 10% seriam se todos os plantios existentes, contando os de hoje, fossem no pampa.
Olha, e tem mais o seguinte: as três empresas costumam trabalhar com uma média de preservação acima da exigida por lei. A proporção acaba ficando em algo como de cada 2 ha plantado, 1 é preservado. Essa proporção, evidente, é uma referência, mas há também que se considerar que as empresas plantam hoje no sistema de mosaico e incentivam os consorciados a adotar sistemas agrosilvipastoris.
Logo, se há essa garantia das áreas de preservação permanente e reserva legal, fica tranquilo que o título do teu post não corre o risco de se concretizar.
alvaro: só a votorantim usa o sistema agrosilvopastoril. Nem a aracruz e muito menos a stora enso faz isso. E mesmo assim, a votorantim só propõe esse sistema em terras alheias. Aliás, é bom falar também que a votorantim só está propondo plantar intercaladamente girassol com eucalipto porque o governo está dando incentivo para pequenos agricultores plantarem matrizes para biodiesel. A questão deles é dar uma certa segurança para os agricultores que vão estar na mão de um monopsonio depois de 7 anos de plantio. :)
quanto aos 800mil hectares que tu fala: isso é só das empresas. Além disso há uma quantidade incrementada de 30% que são terras alheias que plantam pra vender a madeira.
Quanto ao teu argumento de respeito (com "láureas") as leis: Essas empresas estão pressionando o governo pra liberar de 150 pra 50km o recuo de fronteira. Se todo mundo pudesse mudar as leis, ninguém iria desrespeitá-las :)
Aliás, quanto a tua afirmação de que o título não faz sentido: te convido a passear pela metade sul :) O que tu ainda não percebeu é que o eucalipto numa área que naturalmente não tem plantas com mais de um metro de altura acaba por destruir (além da paisagem) todo um bioma. Tecnocracia no rabo dos outros é refresco.
Quanto a concentração de terras: tu já se perguntou pra onde vão os pequenos agricultores falidos que venderam terras pra essas empresas? sim, os grandes possivelmente vão pro mato grosso. Mas te pergunto: os pequenos falidos vão pra onde?
We are a group studying the social and environmental effects of celluloses factories, especially those in the south of Brazil and Uruguay. During our research we will visit eucalyptus plantations, cellulose factories, local governments as well as social movement organisations that resist the transformation of the pampa. We will report on our research and our experiences in this blog. We will post messages in three languages: Portuguese, Spanish and English.
9 Comments:
ela tá errada. não é solução, mas uma alternativa que é mais viável. complementa as outras.
mas pede pra tua turma anular o voto então, porque o Olívio não pensa muito diferente: http://www.polibiobraga.com.br/ultimas_noticias_detalhe.asp?ID=26666
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Anonymous, at 5:27 PM
alvaro: eu vi esse debate e não lembro dessa declaração. pode ser em algum momento que cochilei ;)
em todo caso, do mesmo jeito que a Yeda não diz da onde vai tirar o dinheiro pra reestruturar o estado (que nós sabemos que é cortando algumas coisas em alguns pontos) justamente pra não ser impopular, o Olívio também ta nessa política de agradar a maioria.
me parece óbvio que alguém que apoia o mst e tem idéia do problema de concentração de terras não pode apoiar uma empresa como a stora enso que vai possuir sozinha cerca de 300.000 hectares.
em todo caso, do pt não duvido nada.
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lucas, at 11:21 PM
a Stora com 300 mil ha.??? deve estar contando área no RS, no Uruguay e as compradas da IP no Paraná.
ou teu número está superestimado. ou contando APP e reserva legal, mas ainda assim parece exagerado.
Olívio: falou disso no debate da TV Com, foi mais claro na Pampa. Claro que põe a resalva de que iria exigir algumas compensações. O tom do discurso petista segue a linha do debate promovido pelo deputado Ronaldo Zulke (que é florestador) na Assembléia esse ano.
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Anonymous, at 12:00 PM
Alvaro,
caso tu não tenha entendido, o debate aqui não é Yeda e Olívio. eu postei aquilo porque nós sabemos que a Yeda vai ganhar. Tu tem alguma dúvida?
Se tu olhar mais pra baixo, vai ver que postei do Lula também. A preocupação não é fazer panfletaço, mas de saber que concepção tem nossos governantes.
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lucas, at 4:06 PM
todas as empresas juntas terão de area plantada no RS de apenas 3,5% do estado. Estão fazendo uma tempestade em copo dagua . A quem será que interessa? Nào será a empresas europeias como a Finlandia que está perdendo mercado e que tem 60% de seu país plantado com eucalipto? Pessoal Tem muito pampa salvo ainda
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Anonymous, at 7:02 PM
anonimo: conforme a ong Amigos da Terra, será 10% do pampa.
quanto a quem interessa: Stora Enso, a maior das empresas que se instalará no RS, é sueco-finlandesa.
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lucas, at 4:42 PM
Retirado de recente publicação do Núcleo Amigos da Terra: "A perspectiva é de que parte dos 8 milhões de hectares que ainda restam sejam substituídos por monoculturas de árvores."
- Levando em consideração que o RS já possui 400 mil ha plantado de árvores para benefício da madeira (pequenos, médios e grandes plantadores em todas as regiões do RS);
- Levando em consideração que a perspectiva anunciada dos três projetos de celulose para a zona sul, de acordo com os números anunciados nos projetos das empresas, é de que o estado deverá chegar a uma área plantada de 800 mil ha (3% da área total do RS). 1 milhão é um número superestimado;
São, então, 400 mil ha de terras agricultáveis e que estão sendo compradas legitimamente de produtores que já usam para fins comerciais (pastoreio, no mínimo) necessários para atingir o número anunciado. Na sua linha de raciocínio, são 5%. Os 10% seriam se todos os plantios existentes, contando os de hoje, fossem no pampa.
Olha, e tem mais o seguinte: as três empresas costumam trabalhar com uma média de preservação acima da exigida por lei. A proporção acaba ficando em algo como de cada 2 ha plantado, 1 é preservado. Essa proporção, evidente, é uma referência, mas há também que se considerar que as empresas plantam hoje no sistema de mosaico e incentivam os consorciados a adotar sistemas agrosilvipastoris.
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Anonymous, at 5:45 AM
Logo, se há essa garantia das áreas de preservação permanente e reserva legal, fica tranquilo que o título do teu post não corre o risco de se concretizar.
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Anonymous, at 5:58 AM
alvaro: só a votorantim usa o sistema agrosilvopastoril. Nem a aracruz e muito menos a stora enso faz isso.
E mesmo assim, a votorantim só propõe esse sistema em terras alheias. Aliás, é bom falar também que a votorantim só está propondo plantar intercaladamente girassol com eucalipto porque o governo está dando incentivo para pequenos agricultores plantarem matrizes para biodiesel. A questão deles é dar uma certa segurança para os agricultores que vão estar na mão de um monopsonio depois de 7 anos de plantio. :)
quanto aos 800mil hectares que tu fala: isso é só das empresas. Além disso há uma quantidade incrementada de 30% que são terras alheias que plantam pra vender a madeira.
Quanto ao teu argumento de respeito (com "láureas") as leis: Essas empresas estão pressionando o governo pra liberar de 150 pra 50km o recuo de fronteira. Se todo mundo pudesse mudar as leis, ninguém iria desrespeitá-las :)
Aliás, quanto a tua afirmação de que o título não faz sentido: te convido a passear pela metade sul :) O que tu ainda não percebeu é que o eucalipto numa área que naturalmente não tem plantas com mais de um metro de altura acaba por destruir (além da paisagem) todo um bioma. Tecnocracia no rabo dos outros é refresco.
Quanto a concentração de terras: tu já se perguntou pra onde vão os pequenos agricultores falidos que venderam terras pra essas empresas? sim, os grandes possivelmente vão pro mato grosso. Mas te pergunto: os pequenos falidos vão pra onde?
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lucas, at 7:25 PM
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